Dá para viver em Portugal com o dinheiro do Brasil?
Trocamos Brasil por Portugal em 2018. Após muita pesquisa e planejamento, decidimos vir de mala, cuia e com cinco animais. Eu vim através do visto de residência D7 e meu companheiro tem a nacionalidade portuguesa.
Muitos seguidores costumam perguntar se vale a pena morar em Portugal e viver de conversão cambial, ou seja real X euro. Eu costumo responder que o custo de vida depende muito do estilo de vida. Há quem tenha estilo de vida minimalista, leva a vida com simplicidade e redução de bens materiais, há quem prefira o estilo de vida urbano, que curte viver em grandes cidades e envolve uma vida movimentada, com acesso a uma grande variedade de serviços, cultura e entretenimento.
Na verdade não há o certo e nem o errado. O que você precisa ter em mente é justamente um planejamento do seu orçamento, independentemente se você ganha em reais ou em euros. Enxugar o orçamento, para alguns não é uma tarefa fácil, já para outros, abrir mão de alguns excessos vale a pena.
O custo de vida em Portugal pode variar bastante dependendo da região em que você mora e do seu estilo de vida. Em geral, as áreas metropolitanas como Lisboa e Porto tendem a ser mais caras, enquanto as áreas rurais podem ser mais acessíveis.
No entanto, é importante destacar que o custo de vida em Portugal pode ser relativamente baixo em comparação com outros países europeus. Para viver de conversão, você precisará converter a sua moeda local para euros e ajustar os seus gastos de acordo.
Algumas dicas para viver de conversão em Portugal incluem:
- Comprar produtos de marcas brancas dos grandes supermercados,
- Dar preferência a utilizar transportes públicos,
- Procurar por moradias mais acessíveis em áreas menos movimentadas da cidade ou em cidades menores;
- Optar por programas culturais gratuitos.
Com planejamento e uma gestão cuidadosa do seu orçamento, é possível viver bem em Portugal com uma conversão apoiada pela sua moeda local. Veja a minha experiência no vídeo postado no canal Vamu Ver! DOCS.