O nosso amigo Ricardo Moro, brasileiro e residente em Portugal, participou de uma entrevista onde ele expõe a sua experiência de vida em Portugal e também relata o seu processo de pedido de nacionalidade italiana.
Ricardo vive em Portugal há mais de 4 anos com a sua esposa Talisse Lisboa que obteve a residência através do trabalho, pela manifestação de interesse.
O Brasil tem acordos bilaterais com certos países da União Europeia, citamos Portugal e Itália, onde os brasileiros que comprovem a descendência familiar direta ou não, podem solicitar as nacionalidades dos respectivos países, afirma o entrevistado.
A jornada do processo de pedido da cidadania italiana do Ricardo começou ainda no Brasil, no Rio Grande do Sul, onde ele nasceu.
Ele reuniu todos os documentos necessários e depois contratou uma empresa de assessoria para a avaliação documental e orientação para dar entrada no processo diretamente, na Itália, uma vez que são idiomas diferentes. Alguns documentos precisaram ser retificados.
O cidadão italiano em questão era o sei bisavó, e segundo Ricardo, para ter direito à cidadania, o cidadão italiano não pode ter se naturalizado brasileiro, essa é uma das exigências para a abertura do processo. Os documentos que ele precisou obter foram:
Do bisavó italiano:
- Nascita de nascimento (certidão italiana de nascimento)
- Certidão de casamento
- Certidão de óbito
Do avô brasileiro:
- Certidão de nascimento
- Certidão de casamento
- Certidão de óbito
Do pai brasileiro:
- Certidão de nascimento
- Certidão de casamento
Dele (requerente)
• Certidão de nascimento.
Após reunir esses documentos houve o processo de tradução juramentada e do apostilamento de Haia (para saber o que é a Apostila de Haia clique aqui) Ricardo veio residir em Portugal e preferiu abrir o processo na Itália, pois no Brasil protocolando o processo pelo consulado, a espera seria de uns 10 anos.
Ricardo também recomenda os serviços da Hidalgo Cidadania Italiana, e agradece ao Jorge Henrique de Pádua, que foi um amigo fundamental que ajudou a complementar o seu processo.
Ricardo também agradece aos serviços da sua amiga Fernanda, que o ajudou muito na estada na Itália, “melhor pessoa não tem, ser humano, ajuda toda gente, responsável, abriu a porta da casa dela, me agregou a família, tratamento cinco estrelas, faz de tudo para dar apoio às pessoas, te ajuda o máximo, sem ela nada disso seria possível, melhor companhia, grande profissional é mulher, mãe e batalhadora!”
Uma questão interessante é a de que o processo pode durar mais do que a permanência legal do brasileiro na Itália, que como turista são apenas 90 dias. O que há de fazer é solicitar um documento chamado permesso di soggiorno e estender a permanência para poder dar continuidade no processo, caso contrário, o processo poderá ser cancelado e o brasileiro deportado.
Ricardo entrou e saiu da Itália algumas vezes, da última permaneceu durante seis meses, quando aprendeu um pouco do idioma, conheceu os costumes e hábitos e já voltou para Portugal com o seu passaporte italiano.
O passaporte italiano é o quarto mais forte do mundo. Para o ítalo-brasileiro que queira residir em outro estado-membro da União Europeia, que não na Itália, basta solicitar a residência legal e terá a permissão.
Postamos o vídeo da entrevista no canal Vamu Ver! DOCS. Assista.